Lembro com carinho do finalzinho do Balão Mágico, Xow da Xuxa, Bozo e os demais programas comandados por Mara, Sérgio Mallandro, Mariane, Eliana, Angélica - isso no campo infantil.
No humor acho que é quase unanimidade que Os Trapalhões foram um marco na TV nacional e também no cinema, com filmes que valem a pena ser vistos e revistos em diversas fases de nossas vidas.
Novelas como Que Rei Sou Eu?, Vamp e outras que viraram mania, ou as mais sérias e emocionantes como Mulheres de Areia, A Viagem e Por Amor.
E o Fofão? Bolinha? Escolinha do Professor Raimundo? Os programas da Terça Nobre, como Brasil Legal? Se lembram daquele menino Tom do Cajueiro? Uma pessoa comum que também habita nossa memória e que nos emocionou.
Caça Talentos, Programa Livre, ... e os filmes? Ghost, Uma Linda Mulher, Se meu Fusca Falasse... as músicas? Roupa Nova, Kid Abelha...
A lista de opções é infinita e mostra o quão vazios estamos de boas produções atualmente. A pergunta que se faz é: o que iremos nos lembrar daqui dez anos?
Eu não me lembro no ano seguinte quem foi o campeão da edição anterior do Big Brother Brasil!
O que você vai colocar no televisor para seu filho assistir? E os brinquedos? Cara-a-cara, Cara Maluca? Banco Imobiliário, será que ele vai gostar ou vai preferir os de desenhos violentos que são a moda?
Ou já vão optar por um celular ou a calça jeans da moda, CD ou DVD do Justin Beieber ou Jonas Brothers?
Ah, lembrei do Menudo, dos clipes do Michael Jackson, os Beatles... não disse que a lista não teria fim? Saudade, é a palavra.
E sabe o pior de tudo? A geração de hoje está tão diferente que se virem na TV uma loira com "xuxas no cabelo" e botas de cano alto branca irão achá-la brega, e essa era a moda das décadas de 80 e 90.
Somos a "geração mico"? Os mais novos podem rir, mas eu prefiro vestir essa camisa.