O tempo passa e ainda assim uma famosa frase do inesquecível animador Chacrinha continua fazendo história: "Na TV nada se cria, tudo se copia". E não precisa ir muito longe para buscar provas de que isso realmente acontece.
Na temporada atual tivemos as séries na faixa das 21h, tentativa de sucesso do SBT que fez a emissora de Silvio Santos retomar a segunda posição no horário.
Porém, a falta de estratégia colocou fim a festa: fizeram uma enquete para avaliar qual atração o público gostaria de ver - consultando apenas a internet,com público restrito - e uma série que agrada todas as idades como Sobrenatural acabou sendo substituída por Gossip Girl, produção adolescente com uma proposta destinada a um nicho específico.
O resultado foi catastrófico e foi de encontro com a inteligência da Record, que no mesmo dia veio com CSI e roubou o público que antes sintonizava no SBT. Na sequência veio a Band, sem sucesso, apostando no filão.
Também envolvendo Band e Record o extinto Programa da Tarde e o Tudo a Ver - que vai e vem na programação da Record - ganharam versões na Band com o Video News e PopCorn, e aqui cabe dizer que nem tudo o que é bom é copiado: as duas atrações da Record são e sempre serão motivo de críticas. Anos atrás tivemos ainda os quadros de sucesso de Denise Fraga e Regina Casé no Fantástico reproduzidos no Domingo Legal, ainda com Augusto Liberato.
Não bastasse isso, existe uma onda crescente no Brasil de se comprar atrações já prontas dos Estados Unidos e produzir versões brasileiras (Big Brother Brasil, CQC e afins).
Ou seja, além das cópias das concorrentes esse outro fator comprova a incapacidade do Brasil, que está em um plano inferior quando comparado às TV´s lá de fora.
Ainda podemos acrescentar que parte das grades de programação são ocupadas ou por reprises ou enlatados. Na sequência vem o sensacionalismo.
Assim as emissoras brasileiras vão tocando sua vidinha e acreditanmdo que estão dando o eu máximo para agradar o telespectador e o resultado é que continuam precisando ter suas audiências somadas para atingir a da Globo, que tem a grade tomada em sua quase totalidade por atrações próprias.
Ou seja, falta o principal: a criatividade e vontade de fazer. E pelo jeito vai continuar faltando.
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A escassez de criatividade na TV
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